segunda-feira, 4 de maio de 2020

O Marselha de André Villas-Boas

De Renato Sousa



Até a Paragem forçada do campeonato, a equipa de André Villas-Boas era a equipa surpresa da Ligue 1 conseguindo um importante 2º lugar, tendo como principal jogador Dimitri Payet que fazia até ao momento uma das melhores épocas da carreira, com 27 jogos, 12 golos marcados e 5 assistências.

Defensivamente, procuram condicionar o pontapé de baliza do adversário com 3 Homens, o AV um MC e um dos médios alas.
Adotam um bloco médio/alto em que têm o passe do D. central para o D. lateral como principal estímulo de pressão, procurando cortar todas as linhas de passe próximas. No entanto, para controlar a profundidade baixam a linha defensiva, oferecendo algum espaço entre-linhas.
No momento da transição defensiva procuram ser rápidos e agressivos para tentar ganhar a bola o mais rápido possível.



Ofensivamente, na primeira fase de construção procuram quando possível sair curto mas correndo poucos riscos. Valentin Rongier é o principal responsável por ligar a 1ª fase de construção com a 2ª de criação da equipa. Quando pressionados não hesitam em sair mais longo, procurando o passe longo para as referências MD e ME com movimentos de aproximação do AV, MC e do lateral para atacar a segunda bola. São uma equipa versátil a atacar, que procura mais vezes o ataque posicional, mas também forte no ataque rápido. Isto porque momento da transição ofensiva tira facilmente a bola da zona de pressão e consegue colocar muita gente nas zonas de finalização. O equilíbrio defensivo é dado pelo lateral do corredor contrário à bola que esta por dentro, para preparar uma eventual perda e libertar o corredor lateral para o MD ou ME.

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